segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

EDUCAÇÃO PARA OS DIREITOS HUMANOS: ONG: AI: Aministia Internacional


A Amnistia Internacional nasceu em 28 de Maio de 1961.
A sua criação teve origem numa notícia publicada no jornal inglês "The Observer" em que era referida a prisão de dois estudantes portugueses por terem gritado «Viva a Liberdade!» na via pública. O advogado britânico Peter Benenson lançou então um apelo no sentido de se organizar uma ajuda prática às pessoas presas devido às suas convicções políticas ou religiosas, ou em virtude de preconceitos raciais ou linguísticos.
Um mês após a publicação do apelo, Benenson já havia recebido mais de mil ofertas de ajuda para coligir informações sobre casos, divulgá-las e entrar em contacto com governos. Dez meses passados, representantes de cinco países estabeleciam as bases de um movimento internacional.
O primeiro presidente do Comité Executivo Internacional da organização (1963 a 1974) foi Sean MacBride, laureado com o Prémio Nobel da Paz em 1974.
VISÃO E MISSÃO
A visão da Amnistia Internacional é a de um mundo em que cada pessoa desfruta de todos os Direitos Humanos consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos e noutros padrões internacionais de Direitos Humanos.
De modo a cumprir esta visão, a missão da Amnistia Internacional consiste na investigação e acção destinadas à prevenção e acabar com os graves abusos à integridade física e mental, à liberdade de consciência e expressão, a não ser discriminado, dentro do contexto de uma promoção de todos os Direitos Humanos.
VALORES DE BASE
A Amnistia Internacional forma uma comunidade global de defensores dos Direitos Humanos, regidos pelos princípios de solidariedade internacional, acção efectiva no caso das vítimas individuais, cobertura global, a universalidade e indivisibilidade dos Direitos Humanos, imparcialidade e independência e democracia e respeito mútuo.
MÉTODOS
A Amnistia Internacional dirige-se aos governos, organizações intergovernamentais, grupos políticos armados, empresas e outros actores não estatais.
A Amnistia Internacional pretende denunciar as violações de Direitos Humanos de um modo preciso, rápida e persistentemente. Sistemática e imparcialmente investiga os factos dos casos individuais e os padrões dos abusos de Direitos Humanos. Os resultados das investigações são publicitados, e os membros, apoiantes e pessoal mobilizam a pressão pública sobre os governos e outros para acabar com os abusos.
Além deste trabalho desenvolvido sobre violações específicas de Direitos Humanos, a Amnistia Internacional urge a todos os governos que observem o primado da lei, que ratifiquem e implementam os padrões de Direitos Humanos; leva a cabo uma ampla variedade de actividades em educação de Direitos Humanos; e encoraja organização intergovernamentais, indivíduos e todos os órgãos da sociedade a apoiar e a respeitar os Direitos Humanos.

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